quarta-feira, 3 de março de 2010

Calourada

Hoje é quarta-feira, peço desculpas pela minha ausência e pelo meu atraso, mas o que vale é que estou aqui contando mais episódios da minha vida: manhã de segunda-feira chuvosa e lá vou eu à universidade para ver em que pé ficou minha vida estudantil, e adivinha? Só na semana que vem, culpa da burocracia e do sistema (ou seria da burocracia do sistema?). Encontrei um professor do meu tempo, e descobri que nem bem o semestre começou e o secretário já sabe que sou “um caso à parte”, a coisa vai ser interessante... Resumindo, mais uma semana de espera, e de expectativa.

Todos sabem que a primeira semana é apenas de calourada, uma espécie de recepção aos “bixos” (um sinônimo para calouro), então não temos aula e sim trotes e todo tipo de festas e confraternizações entre veteranos e calouros, o que inclui pedágios para arrecadação de fundos para a cervejada ou para o churrasco. Como me enquadro nas duas categorias, calouro e veterano, ou em nenhuma delas, e também não sou mais tão novinho assim, resolvi que não iria participar desses “rituais profanos” – expressão interessante, me veio à cabeça numa conversa de balcão – e deixaria a divisão de controle acadêmico decidir o que for melhor para mim, depois entramos com o ajuste fino na sintonia.

Não iria... Como a carne é fraca resolvi dar uma passada numa dessas confraternizações. Lembrei agora de Conan, O Bárbaro, do inigualável ex-mister universo, e hoje governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, e seu enigma do aço. Impressionante como as coisas são diferentes hoje em dia. Quando cheguei estava se apresentando um grupo de meninas que tocava um sambinha bem interessante, mas como era eu, acabou rapidinho e logo em seguida entrou um DJ com uma incrível parafernália eletrônica que fazia mais barulho do que tocava música. Voltei para casa com saudade do tempo em que 3 ou 4 indivíduos que tocavam/batucavam/cantavam mal se juntavam para fazer um som (chegaram até a criar um grupo que se chamava “Paralelos do Ritmo”, imagina que beleza) e estava todo mundo contente.

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